Coisas que não podemos entender

# Como há uma facilidade incrível em agradar os amigos e não o companheiro;

# Dizer 'eu te amo' para um amigo(a) é mais fácil do que dizer ao parceiro;

# Agradar quem sempre está ao seu lado é tão difícil, agora, fazer de tudo para agradar amigos é a coisa mais fácil do mundo;

# É preferível ver o parceiro triste, magoado, do que fazer algo que subjetivamente deixaria um amigo assim;

Estas são coisas que não entendemos, afinal, somos nós que fazemos tudo para a pessoa que está ao nosso lado seja feliz, deixamos de fazer coisas, aliás, deixamos nossas vidas meio que de lado e fazemos tudo para ver a pessoa bem, feliz, radiante, esforçando-se para nunca vê-la triste.

O que ganhamos? Isso que citei acima, desdém, indiferença.

Infelizmente, relacionamentos são assim, a falta de sintônia afeta as pessoas. Se um dos lados for bonzinho, o outro será indiferente, ruim, egoista. Fazer o que, é da feição do ser humano ser assim.

Quando encontra alguém que agradá-lhe, faz coisas boas e não deixa em dúvida os sentimentos, a outra trata mal, com desdém, afinal, tem a certeza de que a pessoa está em suas mãos. Esta esquece que o bonzinho, amoroso, que está nas mãos, uma hora cansa, fica irritado, saturado de tanto sofrer, tentar dar certo, é nesta hora em que abrimos a porta e vamos seguir o nosso caminho. Enquanto isto, a pessoa que achava que tinha a outra nas mãos, que sempre tratou com desdém fica arrependida e vê que perdeu uma pessoa muito boa.

E, novamente, o ciclo inicia-se: a mulher reclama que quer alguém que seja parceiro, legal, fiel, quando o encontra trata mal, com desdém, arrepende-se, leva um pé na bunda; vai afogar as magoas com aquele que a traiu no passado, aquele que a fez sofrer.
Ele a engana dizendo que tudo vai ser diferente, ela, iludida, acredita, volta, leva chifre, de novo, sofre e vai em busca do tal cara fiel, parceiro, carinhoso. Encontra-o, como ele não é igual o outro sacana, não a faz sofrer, deixa-a com plena certeza que será fiel e bom, ela se sente a dona do pedaço e o trata mal, porque ele não é igual aos sacanas de antes. O cara bom se cansa, termina e eis que o ciclo inicia-se, de novo...
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E a história não cansa de se repetir.



Errar é humano, persistir no erro é burrice.
Autor desconhecido.